Revista Biomais

Resíduos energéticos

Usina utilizará restos de eucalipto descartado dos processos industriais, como restos de galhos, cascas e tocos de árvores cortadas para a produção de celulose

A primeira usina termelétrica movida a biomassa de madeira no Mato Grosso do Sul (MS) está prestes a sair do papel. As obras do projeto da UTE (usina termelétrica) Onça Pintada têm início em abril e previsão de término para o segundo semestre de 2020. A nova usina da Eldorado Brasil Celulose será localizada no município de Três Lagoas.

O projeto prevê capacidade para gerar 50 MWh (megawatt-hora) de energia, volume suficiente para abastecer por 90 dias uma cidade como Três Lagoas. Esse volume deverá começar a distribuído para o sistema elétrico nacional a partir de 2021.

O empreendimento terá investimentos na ordem de R$ 350 milhões, segundo informações do diretor industrial da Eldorado Brasil Celulose, Carlos Monteiro. A companhia ainda pagará ao Estado R$ 1,7 milhão em compensação ambiental pelos impactos da instalação da usina.

“Todo projeto, por melhor que seja em termos ambientais, ele causa um impacto no local onde ele é implantado. Normalmente são impactos positivos, mas que acabam gerando algum transtorno. Os órgãos ambientais avaliam esse tipo de impacto e já tem um valor padronizado. Para esse tipo de projeto a compensação é de R$ 1,7 milhão”, explica o diretor Industrial da Eldorado, Carlos Monteiro, ao portal O Petróleo.

A geração de empregos durante obra chegará a 1.500 postos de trabalho, o que poderá gerar renda para a comunidade local. Após o início da operação, a usina empregará um número menor de colaboradores diretos.

“Os empregos permanentes serão especialmente na área florestal, já que o insumo principal é a biomassa”, diz Monteiro.

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