Práticas sustentáveis

A utilização do gás natural traz benefícios relevantes para o meio ambiente, a queima produz baixa emissão de poluentes, já que a combustão é mais limpa e eficiente

Cada vez mais presente em nosso dia a dia, a sustentabilidade introduziu novas práticas na construção civil. Mesmo antes de um projeto sair do papel, arquitetos e engenheiros buscam alternativas para tornar as edificações mais sustentáveis. Este cenário levou o engenheiro Paulo Campos, da Compagas (Companhia Paranaense de Gás), a desenvolver um estudo sobre cogeração a gás natural, que consiste no uso do gás natural para geração combinada de energia elétrica e térmica.

A pesquisa de Campos, apresentada na Faculdade de Ensino Superior do Paraná em 2017, avalia a viabilidade da aplicação deste sistema em um edifício residencial de Curitiba.

“A cogeração a gás natural residencial ainda é inexistente no Paraná, mas vem ganhando cada vez mais interesse e destaque devido à conscientização do uso racional dos recursos naturais e com o máximo de aproveitamento das fontes de energia. A cogeração é um sistema de geração simultânea de energia elétrica e térmica que pode chegar em rendimentos próximos a 95%”, explica Campos.

Além de proporcionar economia, segurança, praticidade e comodidade, o uso do gás natural em condomínios residenciais – aplicado em atividades de cocção, para alimentar lareiras e realizar o aquecimento de água, inclusive de piscinas, e de pisos – ainda pode, simultaneamente, gerar energia elétrica. Em seu estudo, o engenheiro analisou a possibilidade de cogeração em um empreendimento residencial na capital paranaense com 565 apartamentos por meio da instalação de um motor de combustão interna que utiliza o gás natural como combustível.

“O sistema de cogeração pode atuar em conjunto com a infraestrutura já existente no condomínio – o edifício permanece com o mesmo fornecimento de eletricidade pela companhia de energia e com a mesma central de aquecimento de água. Sua elaboração é relativamente simples, principalmente se ela ocorrer de forma planejada e durante a fase de projeto do empreendimento. O motor ocupa o espaço de um carro de passeio, sendo possível fazer a implantação do sistema em uma área externa ao corpo do edifício, em um espaço projetado para essa finalidade”, revela Campos.

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