Revista Biomais

OPÇÃO SUSTENTÁVEL

segundo o SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito
Estufa), os resíduos sólidos urbanos foram responsáveis por 4% do total de emissões de gases de efeito estufa no Brasil em 2019, correspondendo a emissão de 96 milhões de t (toneladas) de CO2 equivalente, sendo que as usinas de recuperação energética podem evitar 48 milhões de toneladas de CO2 equivalente por ano, segundo estudo realizado pela ABREN (Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos).
Desde 2010, houve um acréscimo de 23% nessas emissões, sendo 65% provenientes de aterros sanitários,
aterros controlados e lixões. O 5º Relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) aponta que as URE (Usinas de Recuperação Energética de Resíduos) reduzem. em 8 vezes as emissões de gases de efeito estufa quando comparadas com os aterros, e são a forma mais eficaz para mitigação dos gases de efeito estufa
dos RSU (resíduos sólidos urbanos). Para cada tonelada de resíduo tratado em uma URE, deixa-se de emitir
cerca de 1.550 kg de CO2 equivalente em relação a aterros com 20% de queima por flare de segurança.
As URE estão sujeitas a mais rigorosa legislação ambiental e são equipadas com sistemas de tratamento
de gases de combustão altamente eficientes, com valores típicos de emissões entre 50% e 75% abaixo dos valores-limite impostos pela diretiva Europeia 2010/75/EU. Essa diretiva requer monitoramento dos limites de emissões de mais de 20 componentes, ao passo que em plantas de combustão com capacidade térmica superior a 50 MW apenas 3 componentes poluentes são monitorados. A resolução SMA 79/2009 adotada pelo Estado de São Paulo utilizou esta diretiva como referência. Os aterros estão sujeitos a regulamentos mínimos de emissão de ar, apesar da emissão de mais de 170 poluentes e 46 toxinas do ar, incluindo 4 cancerígenos conhecidos e 13 prováveis.

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