Fábrica de soluções

Empresa completa 12 anos de atuação, com destaque no desenvolvimento de equipamentos para abastecimento de caldeiras que utilizam a biomassa como combustível

A biomassa cada vez mais está inserida nas indústrias brasileiras. A necessidade de uma fonte de combustível que una qualidade de queima e menor impacto ambiental coloca essa matriz energética em foco.

“A biomassa é renovável, e muitas indústrias já produzem seu próprio combustível, sendo autossuficientes. É um mercado que está crescendo bastante, com muitas empresas migrando do combustível fóssil para biomassa”, complementa Roberto Rocha, sócio-diretor da Rocha Equipamentos.

Além disso, a biomassa ainda vai de encontro com outro item, o do desenvolvimento sustentável. O combustível é gerado a partir de subprodutos da indústria, seja ela agrícola ou madeireira, restos de móveis e construções, florestas renováveis, entre outros resíduos orgânicos e animais.

Dentro desse cenário, a Rocha Equipamentos atua desde 2010, oferecendo às indústrias equipamentos para movimentação de biomassa, principalmente com a finalidade de alimentar e abastecer caldeiras que se utilizam deste combustível para geração de calor. Nesses 12 anos, a empresa tem se consolidado como uma das referências no segmento.

Roberto Rocha trouxe para a empresa instalada na cidade de Rio do Sul (SC) a experiência adquirida em mais de 10 anos de atuação no departamento técnico e de vendas em outras empresas do segmento.

“Em 2007, junto com um amigo, iniciamos uma empresa para produzir máquinas térmicas (caldeiras e aquecedores). Após três anos, tínhamos visões e opiniões diferentes, resolvi sair da sociedade e iniciar uma empresa focada na alimentação de caldeiras e movimentação de biomassa, mas com o objetivo de fornecer soluções funcionais e simples, um nicho que estava carente de fornecedores especializados”, explica Roberto Rocha.

Como muitas empresas, a Rocha Equipamentos começou literalmente dentro de casa, e foi se estabelecendo pouco a pouco. Em 2012, a indústria deu um salto com o primeiro escritório em uma sala comercial e a contratação dos primeiros funcionários, principalmente para os departamentos de compras, projetos e PCP.

Em 2013 a Rocha Equipamentos deu mais um passo importante, adquiriu um terreno e iniciou a construção da sede própria. O local permitiu maior autonomia para a indústria, e em 2014, iniciou a produção dos seus equipamentos com mão de obra própria, finalizando a necessidade de terceirizar a fabricação. Essa mudança trouxe uma melhoria na qualidade e nos prazos, além de um melhor gerenciamento dos processos.

“Hoje nós temos 10 mil m2 (metros quadrados) de terreno e 2 mil m2 de área construída, mas continuamos com a cultura de terceirizar alguns processos, como a usinagem e dobra. Temos 30 funcionários diretos, e com nossos serviços externos, como montagem mecânica e elétrica, são contratados, algumas equipes têm na Rocha Equipamentos seu principal cliente e fonte de renda. Temos responsabilidade com mais algumas dezenas de famílias”, pontua Valci Luciana da Silva, sócia diretora da empresa.

Os maquinários da Rocha Equipamentos trabalham com todos os tipos de biomassa. Além dos tradicionais pellets e cavaco subprodutos da madeira, a empresa já realizou projetos em cascas de arroz, castanha, palha de milho, casca de babaçu, fibra de palma, lodo sanitário, lodo de estação de tratamento e lenha em metro.

Nos últimos anos a empresa aumentou a participação no segmento de transporte das cinzas que são geradas pelo processo de queima das fornalhas das caldeiras. Hoje esta linha de equipamentos já contribui com uma fatia considerável no faturamento da Rocha Equipamentos, e vem dia a dia aumentando o número de pedidos.

A empresa ainda trabalha com projetos especiais como o transporte de materiais como grãos, ração, minérios, sacarias, além do mercado de peças de reposição, dos equipamentos que já estão em funcionamento, serviços e retrofitting de equipamentos antigos ou de outras fabricantes.

“A biomassa é renovável. Ou seja, muitas indústrias já produzem seu próprio combustível, em sistemas de picagem e reaproveitamento para ser autossuficientes. É um mercado que está crescendo bastante, com muitas empresas deixando o combustível fóssil para adotarem a biomassa”, complementa Roberto Rocha.

Engenharia de qualidade

Atualmente a Rocha Equipamentos atende todo o Brasil, nesses 12 anos de existência conta com quase 200 clientes e instalações, e, para conseguir oferecer equipamentos de qualidade a seus clientes, conta com uma equipe de profissionais com grande experiência e expertise no assunto, garantindo assim maior qualidade aos maquinários, e assertividade em suas soluções.

“Nosso foco sempre foi o simples e o funcional, ao invés de obras gigantescas, com volume grande de produção e quantias de dinheiro, nunca foi muito para esse lado. Sempre focamos em instalações simples e funcionais que são fáceis de instalar, não dão dor de cabeça, você sai e vira as costas e continua tudo funcionando”, explica Roberto Rocha.

As indústrias que utilizam energia térmica no seu processo produtivo, buscam sempre por equipamentos de alta confiança, afinal, se essa energia for interrompida, toda produção também para, inclusive, com perda de matéria-prima em algumas situações. O sistema de alimentação abastece essas máquinas térmicas, logo, se falta combustível, o fluxo na empresa é paralisado.

Como a Rocha Equipamentos cresceu em curto período de tempo, o planejamento da empresa para o segundo semestre, é de reorganizar a produção e os processos para essa nova realidade, elaborando procedimentos padronizados, e as instruções de trabalho.

O objetivo é diminuir os tempos de produção, retrabalho e desperdício de matéria-prima.

Investir na contratação de novos funcionários também está nos planos da empresa, além da reestruturação do departamento de vendas de peças, com objetivo de aumentar o faturamento nessa área.

“Queremos cada vez mais vender soluções práticas, funcionais e confiáveis. Quando o cliente esquece que existe na sua empresa um sistema de alimentação de biomassa, é sinal de que os equipamentos não estão lhe gerando incômodos, prejuízos, nem manutenção. É aí que temos certeza que nosso objetivo foi atingido com sucesso”, enaltece Roberto Rocha.

Reportagem da REFERÊNCIA BIOMAIS, edição 51.

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