Evitando o uso do gás russo, o bloco teve partir novos segmentos energéticos
Desde que a Guerra na Ucrânia começou, em fevereiro deste ano, tanto a UE (União Europeia) quanto a Rússia tem feito uma “batalha de sanções” e uma das mais pesadas vinda dos russos foi a pausa no abastecimento de gás para o bloco.
Com isso, a UE se viu em posição de explorar novas opções para levar energia até a sua população e encontrou nas energias solar e eólica como um novo aliado. Segundo o novo relatório publicado pela E3G e Ember, os dois segmentos representam 24% da geração de energia no bloco econômico, novo recorde na Europa e gerando uma economia equivalente a R$ 514,5 bilhões devido o corte no abastecimento de Moscou.
De acordo com o estudo, a Polônia foi o país que teve o aumento percentual ano a ano, 48,5%, e a Espanha teve o maior aumento absoluto de geração, 7,4 terawatts-hora. Segundo Chris Rosslowe, analista sênior da Ember, “a energia eólica e solar já estão ajudando os cidadãos europeus […] mas o potencial futuro é ainda maior”.
Por Fabiano Rossi Jr., da redação.