Para relatório global, o país é modelo de política estatal no setor
No documento “Dez princípios para a formulação de políticas na transição energética: lições da experiência”, lançado no último dia 22, o Brasil foi citado em dois estudos sobre os incentivos do governo para energia eólica, que gera 12% da matriz energética do país, e para energia solar fotovoltaica.
“O relatório tenta apontar em que momentos o Estado poderia ser como agente orientador desse processo, direcionando o setor privado, a trajetória tecnológica dos diversos países em favor de tecnologias sustentáveis e limpas”, afirma Andrea Cabello, da UNB (Universidade de Brasília), uma das responsáveis pelo documento, que contou com a participação Unicamp (Universidade de Campinas), UNB e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), além das universidades britânicas de Cambridge e Oxford.
O mesmo relatório ainda analisa as políticas globais nas últimas três décadas e conclui que as participações dos governos devem ir além de apenas ceder terrenos para a construção das usinas, eles devem investir e criar mecanismos para atrair mais tecnologias e assim, acelerar o desenvolvimento do setor.
Por Fabiano Rossi Jr., da redação.