Novas soluções para descarbonizar os diversos setores da economia são impulsionadas pelas startups
Mudanças e inovações para redução do consumo de carbono estão trazendo transformações para a economia. Apesar de as políticas públicas e legislações terem um papel crucial nesse sentido, as empresas têm as ferramentas necessárias para colocar em prática o futuro da energia renovável.
A transição da energia para o setor da indústria e mobilidade, bem como a crescente participação da energia renovável em diversos países ao redor do mundo, colocam um novo foco na importância da inovação para o sucesso dos projetos: novas soluções para descarbonizar os diversos setores da economia são impulsionadas pelas startups.
Na Alemanha, muitas empresas iniciantes aproveitam a transformação, trazendo novas ideias de negócios para o mercado, e conquistam espaço concorrendo com operadores tradicionais em setores que vão de fontes renováveis até a indústria e a mobilidade. A cena verde de startups é tão aquecida que o país foi apelidado de “Green Energy Valley”.
A Alemanha conta com pelo menos 6.000 startups verdes. Cerca de um quarto de todas as startups alemãs classificam-se como ecológicas porque contribuem para a sustentabilidade. Destas, uma em cada dez atuam em energia ou eletricidade, e cerca de uma em cada quinze em mobilidade ou setor automotivo.
No país, pioneiro na transição para energia renovável, tanto o governo quanto as grandes corporações apostam cada vez mais em uma cena “verde” quando se trata de reconciliar a mudança para as fontes renováveis com sucesso econômico. Um total de aproximadamente 4,6 bilhões de euros foram investidos em startups alemãs em 2018, o maior número da história, de acordo com a consultoria de negócios EY. A Alemanha ocupa o segundo lugar na Europa em investimentos em startups, atrás apenas do Reino Unido (7,2 bilhões de euros).
“Precisamos desafiar os paradigmas convencionais”, diz Christoph Frei, secretário-geral e CEO do WEC (Conselho Mundial de Energia). “É exatamente disso que as startups são. Elas entregam esse tipo de pensamento ‘fora da caixa’ e a atitude necessária. As startups não têm medo de reinventar tudo “, acrescenta.
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