Para entrar no mercado europeu pellets de madeira precisam ser aprovados no sistema de certificação ENPLUS
Políticas e acordos para a redução da dependência de combustíveis fósseis são uma oportunidade para o mercado de pellets de madeira. Estima-se que 28 milhões de toneladas de pellets são consumidos por ano no mundo. Dentre os maiores exportadores do produto estão o Canadá, o Leste Europeu, a China e também a Rússia. A expectativa é que o setor cresça ainda mais, chegando a 41 milhões de toneladas no mercado mundial.
Estudos apontam que a maior parte da demanda de biomassa na União Europeia até 2050 seja abastecida por biomassa sólida. De acordo com especialistas, o alto consumo de pellets na Europa se deve ao continente ser signatário de acordos para a redução da emissão de CO2 e precisar ter, até 2020, ao menos 20% de suas fontes de energia a partir de recursos renováveis.
Para Javier Escobar, doutor em energia e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), devido às políticas que visam a redução da dependência de combustíveis fósseis, atualmente a produção de pellets brasileiro está entre os maiores mercados de wood pellets do mundo.
Para entrar no mercado da UE, porém, os pellets de madeira precisam ser aprovados no sistema de certificação europeu ENplus. “A maioria das empresas que exporta busca essa certificação para aumentar o valor agregado do seu produto e certificar a qualidade da sua produção. O selo é requisitado principalmente para mercados de pellets voltados para o aquecimento residencial”, explica Vivian Takahashi, consultora da empresa Vale do Tibagi, em entrevista recente à Gazeta do Povo.
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