Revista Biomais

Na Alemanha, fóssil só em museu

País europeu aposentou usina de carvão e mira sustentabilidade

Energia fóssil está se tornando coisa do passado na Alemanha. O país está aposentando progressivamente suas usinas de carvão e energia nuclear, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono nas próximas décadas. O país pretende reduzir as emissões de gases do efeito de estufa em 40% no próximo ano e em 95% em 2050, em comparação com os níveis de 1990.

Em 2018, 40% do mix de energia elétrica do país veio de fontes eólica, solar, biomassa e hidrelétrica. O volume representa 4,3% acima de 2017, superando a geração de carvão (38% do total) pela primeira vez, de acordo com a agência de pesquisa Fraunhofer. A maior parte da energia renovável veio de usinas eólicas onshore e offshore (20,4%) e solar (8,4%).

O aumento da produção de energia solar fotovoltaica em um dos anos mais ensolarados registrados na Alemanha contribuiu para a crescente participação da energia renovável. Por outro lado, um inverno relativamente moderado levou a um menor consumo de energia e a menores emissões de gases de efeito estufa.

Segundo a agência, a participação da energia limpa no mix de energia da Alemanha deve ficar acima de 40% em 2019. O crescimento deve-se, além do aumento da geração de energia solar fotovoltaica em 2018, à entrada de mais fontes de energia renováveis e à estabilidade dos padrões climáticos.

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