Revista Biomais

Marrocos quer ser exemplo sustentável

País africano procura se destacar com políticas públicas que buscam impactar positivamente seus recursos naturais

Conhecido por suas grandes extensões de desertos, o Marrocos está prestes a ser tornar reconhecido também pela sustentabilidade. O país é o segundo mais sustentável do mundo, segundo o Climate Change Performance Index de 2019, índice que classifica os esforços de um país para prevenir as mudanças climáticas analisando uma combinação de fatores, como emissões de gases de efeito estufa, energia renovável, uso de energia e política climática. O país ficou atrás apenas da Suécia e é o único da África a entrar para o ranking.

A classificação é resultado da urgência com que o governo assumiu a redução das emissões e adaptação às mudanças climáticas. Por não possuir recursos naturais de petróleo, o Marrocos tem o terceiro menor PIB (Produto Interno Bruto) per capita do Oriente Médio e Norte da África e importa quase 95% de sua energia. Sua região também é a mais vulnerável a secas e outros desastres associados à escassez de água.

Considerando estes aspectos, o governo do país introduziu uma política de desenvolvimento sustentável que compartilha um papel na estratégia ambiental de longo prazo pela proteção do meio ambiente e os recursos naturais do país, o controle constante do governo sobre a natureza no nível local e o desenvolvimento das operações destinado a melhorar o ambiente natural dos cidadãos.

Uma das medidas principais é o estabelecimento de meta para energia renovável. O objetivo é ter 52% da capacidade energética do país proveniente de fontes renováveis até 2030. E o país já está no caminho certo: um novo estudo mostra que todo o país poderia ser movido a energia renovável até 2050 – a média global para o período é entre 10 e 20%.

A meta é parte de uma ambiciosa Estratégia Energética desempenhada desde 2009, que também pretende aumentar a produção de energia solar, eólica e hidroelétrica em 2 GW (giagwatts) cada, bem como um programa de eficiência energética que visa alcançar 12% de economia de energia até 2020.

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